terça-feira, 30 de outubro de 2012

Olivetto compara políticos com carros


Olivetto avaliou Serra e Haddad
FOTO: Divulgação
Em entrevista concedida ontem (29) ao jornal Estado de S.Paulo, Washington Olivetto, um dos maiores nomes da publicidade brasileira fez a sua análise a respeito das campanhas políticas de Serra e Haddad, que concorreram no segundo turno à prefeitura de São Paulo.

Embora não faça campanhas políticas desde o inicio de sua carreira, por questões ideológicas, “Só gosto de anunciar coisas que as pessoas possam devolver se não gostarem”, Olivetto comparou ambos os candidatos com modelos de carros.

“Curiosamente, se tentarmos analisar Haddad e Serra como se fossem um bem de consumo, um automóvel, por exemplo, daria para posicionar Haddad como um desses carros chineses, da JAC Motors, ou seja: uma novidade que oferece o mesmo que os outros, mas em versão mais popular. Já o Serra seria um Volvo: comprovadamente seguro, mas pouco excitante”, disse Olivetto.

Do alto de sua experiência, o publicitário também apontou as derrapadas da campanha. “Ambas foram muito baseadas nos supostos defeitos do oponente. O saldo final é amargo para o eleitor, que fica na obrigação de escolher o menos pior. A campanha do Serra não tem tom de voz popular. A campanha do Haddad tem o tom de voz do Lula, que é, comprovadamente, um fenômeno do marketing intuitivo. Curiosamente, os dois candidatos não fizeram nada de brilhante nas redes sociais, fator decisivo, por exemplo, na primeira eleição do Obama”.

Olivetto também mencionou os principais desafios para se desenvolver um bom trabalho quando o assunto é marketing político. “Para criar coisas realmente brilhantes, um publicitário necessita de decisões absolutamente profissionais - característica dos clientes da iniciativa privada. Não pode submeter seu trabalho a decisões políticas. É impossível criar boa publicidade com uma porção de gente dando palpite”, finaliza.

Com informações do Estadão

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Novidade no Mercado


Nexus 4 e o carregador wireless
FOTO: Reprodução
O Nexus 4 é o mais novo smartphone do Google criado em parceria com a LG. O aparelho vem comumprocessador quad-core, uma tela de 4,7 polegadas (420 ppi) e vem com a tecnologia de recarga wireless, ou seja, basta encostar o objeto em uma superfície de recarga que a batéria se renova.
A novidade do Google vem com o mais recente sistema operacional, o "Jelly Bean", Android 4.2, processador 1,5 GHz Snapdragon S4, memória interna de 8GB ou 16GB e 2GB de RAM.
Nexus 4 possui uma câmera que tira fotos "imensas" (8 megapixels) graças ao "Photo Sphere", ferramenta que permite capturar fotos 360º. O aparelho vem com um teclado "inteligente" que permite digitar deslizando o dedo de uma letra para a outra, e suporta o "Miracast", um display wireless compatível com filmes, Youtube e games.

lançamento foi feito através do blog oficial da empresa, após o cancelamento do evento devido ao furacão Sandy.

 

Ações de Guerrilha interessantíssimas


Especial ações de guerrilha
FOTO: Adnews
O novo filme do Bond, James, Bond, o "Operação Skyfall" estreia nesta sexta-feira, 26, em todo país. Para promover o novo filme, a Coca-Cola criou uma ação chamada "Unlock the 007 in you. You have 70 seconds!" (algo como "Liberte o 007 dentro de você. Você tem 70 segundos"). A agência responsável pelo mais novo viral da Internet é a Duval Guillaume Modem, a mesma que criou a ação da TNT - o segundo comercial viral mais compartilhado de todos os tempos (só perde para o "The Force da VW). 
 
Ações de guerrilha são tema desta 6ªa de ideias. Algumas abordam temas mais "sérios", enquanto outros são mais descontraídos, como é o caso do "Pegadinha no cinema", que chegou a ganhar vários prêmios.
 
Confira as seis ações que separamos e os comentários do Paulo André Bione, coordenador dos cursos de criação da Miami Ad School e ESPM:
 
Unlock the 007 in you. You have 70 seconds!
 
 
As ações de guerrilha estão cada vez mais populares e abre um leque enorme de opções para ideias não tradicionais. Eu destaco dois pontos importantes nesse tipo de estratégia criativa: a possibilidade do consumidor interagir mais, de participar ao vivo, e o buzz que isso gera depois na internet, nas redes sociais. Por isso é importante casar uma boa sacada com uma execução perfeita. É essencial também registrar essa ideia em formato de filme. O sucesso na internet depende da qualidade de como a ação foi registrada. Essa ação da Coca, enquanto ideia, é boa, mas não genial. Já vimos melhores coisas com uso de vending machines.  Desperte o 007 que existe em você é um conceito que funciona bem. A produção é melhor que a ideia.
 
 
Você Merece Sempre Mais
 
 
Um recurso possível em uma ação de cinema é misturar o que passa na tela com alguma intervenção ao vivo. No caso o ator do comercial, ele aparece de surpresa para a plateia. 
 
 
Essa vaga não é sua nem por um minuto!  
 
 
O assunto é ótimo. Mas eu acho que a ideia poderia ter sido mais bem explorada. Com mais nuances, reações, lugares diferentes.
 
 
The Waiting Time Experiment 
 
 
É uma ação muito forte; pode até não ser considerada brilhante. Mas é uma ideia que causa impacto, que tira as pessoas da zona de conforto, incomoda. E era esse o objetivo. Dependendo do assunto, chocar pode ser um ótimo recurso.
 
 
Pegadinha no Cinema - Motoqueiros + Cerveja
 
 
Essa ação ganhou vários prêmios, inclusive Cannes. Na categoria ideias para cinema, é uma das melhores dos últimos tempos. As cervejas vêm fazendo ótimas ações de cinema; e como essa foi filmada ajuda muito. Você assiste, entende, ri e viraliza.
 
 
So Real it's Scary
 
 
A ideia é ótima, passa bem o conceito: "é assustador de tão real" − a imagem dos monitores. Elevadores assim como vending machines e cinemas são ótimos espaços para ideias. No elevador é óbvio filmar usando a própria câmera de segurança, mas o efeito "câmera escondida" sempre provoca mais veracidade para qualquer ação.

Fonte: Adnews

COCA X PEPSI


Guerra pode virar série
Depois de Mad Men, uma nova série pode agradar aos publicitários de plantão. Um projeto para a TV norte-americana irá abordar a eterna batalha publicitária entre Coca-Cola e Pepsi. Conhecida como Cola Wars, a guerra também envolvia o refrigerante Dr Pepper, famoso nos Estados Unidos. A produção é da Universal TV em parceria com a Bluegrass Films e a 3 Arts.
Ambientado em Nova York, a trama será representada no auge da rivalidade entre as duas empresas, o que aconteceu em meados dos anos 80. O produtor Andrew Hoegl será o responsável pelo roteiro.
O "duelo" entre Pepsi e Coca-Cola já rendeu bons anúncios e peças abordando a "briga".
Confira alguns deles produzidos majoritariamente pela Pepsi e que tentam desmoralizar a rival.
1 - Caminhoneiros rivais se encontram 
2 - Garoto sobe nas Cocas para comprar a Pepsi
3 - Papai Noel de férias escolhe uma Pepsi
4 - Canudo prefere Pepsi


Fonte: Adnews

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Google homenageia criador das ondas do rádio


Se vivo, Heinrich Rudolf Hertz completaria 155 anos nesta quarta-feira de cinzas. Ele é o homenageado do dia do Doodle, em uma versão animada.

Ao físico alemão é atribuída a criação das ondas de rádio. Ele esclareceu e ampliou a teoria eletromagnética da luz, que haviam sido formuladas por Maxell.

Graças à descoberta de Rudolf, a radiação passou a ser utilizada em aparelhos emissores e detectores de ondas de rádio.

 Fonte: Redação Adnews

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

sábado, 21 de janeiro de 2012

Anonymous ataca até o site do FBI após fechamento do MegaUpload

A Justiça norte-americana provou nessa quinta-feira, 19, que não precisa necessariamente de SOPA ou PIPA para combater a pirataria. Em uma ação conjunta que contou com apoio de polícias em oito países, o MegaUpload foi derrubado pelo FBI e seu criador, junto a sete executivos deste que é um dos principais sites de downloads do mundo, foi preso. Mas isso não saiu barato.

A operação acordou o Anonymous, grupo hacker que em 2011 atacou redes da Sony e chegou a ameaçar o Facebook. Em protesto ao fechamento do MegaUpload, eles se lançaram no que afirmam ser "o maior ataque de todos os tempos".



Segundo os ativistas, 14 sites já foram prejudicados, alguns do governo dos EUA, outros de empresas que apoiam os projetos de lei antipirataria. Estão na lista até FBI, Casa Branca e Departamento de Justiça.


Os sites são Department of JusticeMotion Picture Association of AmericaUniversal MusicBelgian Anti-Piracy FederationRecording Industry Association of AmericaFederal Bureau of InvestigationHADOPI law siteU.S. Copyright OfficeUniversal Music FranceSenator Christopher DoddVivendi FranceThe White HouseBMI eWarner Music Group.


Mas os problemas com o MegaUpload - que não têm nada a ver com SOPA ou PIPA - vão bem além da pirataria, por conta da qual teria causado US$ 500 milhões em prejuízos autorais. O processo acusa o site de ser uma “organização criminosa mundial cujos membros participam de infração de direitos autorais e lavagem de dinheiro em uma escala massiva”, conforme noticiado pelo Gizmodo.

Os executivos, assim como o fundador Kim Schmitz (também conhecido como Kimble ou Kim Dotcom), são citados por extorção, conspiração para lavagem de dinheiro e outras três acusações. Os responsáveis pelo site teriam faturado pelo menos US$ 175 milhões com a pirataria virtual - com internautas pagando para guardar ou baixar arquivos.

A ação que culminou nas prisões contou com mais de 20 mandatos de busca cumpridos em oito países, bloqueio de valores superiores a US$ 50 milhões nos EUA, Canadá e Holanda e fechamento de mais de 18 domínios relacionados ao MegaUpload.
Fonte: Adnews
Por Leonardo Pereira

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Luíza, a garota-propaganda de Andy Warhol


A garota-propaganda de Warhol
Em meados da década de 60, o mundo conhecia um artista chamado Andy Warhol. Sua forma peculiar de retratar elementos de consumo na famosa pop art chocava. A crítica aos símbolos do capitalismo e à sociedade dos EUA ecoava ao questionar o tradicional, enquanto ele, em sua pitoresca aparência,  fincava a frase que marcaria sua história: “um dia, todos terão direito a seus 15 minutos de fama”. Embora sem perfis no Facebook ou Twitter, ele estava certo. Previra como um visionário dos bons.
Cinco décadas depois não se fala, pensa ou age de outra forma. Culpa e mérito da internet. O vasto e faminto ambiente digital eterniza a cada dia o pensamento de Warhol, que, a bem da verdade, já foi aproveitado no passado, certamente não com a convicção de hoje. Memes, virais e o frenesi em torno das redes dão de mão beijada os 15 minutinhos de sucesso, que às vezes nem chegam a ter força para completar o quarto de hora.  Ficam pelo meio do caminho mesmo, por diversos motivos. Ou então podem surpreender ao alcançar a notória duração de um longa-metragem digno de um episódio Michel Teló. Mas ainda assim, nestes casos,  o relógio tem curto prazo de validade, disso todos sabemos.
A Luíza que, depois da publicação deste texto, já está no Brasil; a bêbada que dá entrevista de dentro de um carro, tira sarro, dança, pede perdão ao pai e ganha um funk; o ‘BBB’ que é expulso do programa por suposto estupro e vira alvo piadas maldosas e hilárias. São estes os mais novos discípulos de Warhol, ou melhor dizendo (para evitar manifestações de ira do leitor), protagonistas do profetizado culto à celebridade instantânea. Ao lado de Jeremias, “Puta Falta de Sacanagem”, Dona Sônia, e por aí vai, eles representam os que surgem, brilham, geram tweets, views, comentários, e depois somem. Quase sempre tão rápido quanto o tempo levado para descobri-los.
Não os critico. Pelo contrário, rio muito às custas das brincadeiras que aproveitam o dinamismo da internet para propagar diversão e, por que não dizer, conhecimento? Lembre-se que um repertório não é feito apenas à base de cultura erudita. Não bastasse o material original, que ‘revela’ os famosinhos de plantão, cada caso abre espaço para a criatividade,  espalhada a rodo na forma de paródias. Estamos vivendo, certamente, o momento mais livre e forte da história da comunicação em termos de manifestações, sejam elas no tom e na qualidade que for. Não importa. O boicote ao SOPA é prova documental disso.
Na internet todo mundo dá pitaco e contribui, não há do que reclamar. Os aspirantes aos “15 minutos de fama” entram e saem de cena num piscar de olhos porque é assim mesmo, esta é a cara com que o digital se mostra para nós. Nada é tão perene como em décadas atrás, para o bem ou para o mal.  Na minha opinião, para o bem. A menos, é claro, que se trate de uma revolução “com R maiúsculo”, assunto no qual nem vou me estender para fugir de polêmicas desnecessárias. O fato, leitor, é que o próprio Warhol não deve ter imaginado um mundo conectado a ponto de incorporar tão bem sua percepção, tida nos doces anos 60.  O dia chegou, Andy. Comemore!
FONTE: ADNEWS
Por Marcelo Gripa
Arte: André Paulista