segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Os 60 anos da TV na voz da propaganda

A cena era em preto e branco e nem sempre nítida. Isso sem falar nos chiados e ruídos no material que era improvisado e virava comercial de TV. Era um formato bem diferente: acompanhava a necessidade de uma sociedade de décadas atrás que ainda se acostumava com a novidade da televisão. No mês em que o meio de comunicação mais popular do Brasil completa 60 anos, no Adnews, quem conta a história é a “financiadora” propaganda.
Quando Assis Chateaubriand trouxe dos EUA os primeiros televisores, os recursos eram parcos e a audiência pouco significativa. Contam os registros que apenas 200 aparelhos foram espalhados por São Paulo em pontos estratégicos para mostrar a novidade, sempre recheada de improvisos e imprevistos. Mesmo assim, houve quem apostasse no projeto logo no início. “Meu avô era o presidente da Sul América, quem decidiu dar o patrocínio”, conta Patrick de Larragoiti Lucas, presidente do Conselho de Administração da SulAmérica Seguros e Previdência. Ele é trineto de Dom Joaquim Sanches de Larragoiti, fundador da então Sul América Companhia Nacional de Seguros de Vida e neto de Antônio Larragoiti Júnior, presidente da empresa na época - uma das quatro que financiaram a vinda da televisão para o Brasil, além de Moinho Santista, Cervejaria Antarctica e Laminação Nacional de Metais.
Larragoiti Júnior era casado com a poetisa Rosalina Coelho Lisboa Larragoiti, a madrinha da TV brasileira. “Eles eram bastante amigos do Chateaubriand”, comenta Larragoiti Lucas. Ter investido na TV em meio à desconfiança da novidade é um fato bem lembrado por ele: “é uma iniciativa da qual a SulAmérica se orgulha muito de ter participado. Foi inovadora, uma aposta no futuro”.
A propaganda, no começo, caminhava lado a lado com a programação da TV que, por sua vez, ainda se baseava no rádio. Segundo o diretor corporativo da ESPM, Emmanuel Publio Dias, “a TV em tudo foi herdeira do rádio, e a propaganda também. Jingles, depoimentos, testemunhais... Era quase uma transfusão”. O próprio modelo de conteúdo patrocinado, marca registrada da mídia anterior, passou para a TV, de acordo com Dias. Um dos exemplos dessa interação é o Repórter Esso, marco na comunicação do país e que foi, segundo Dias, o primeiro conteúdo patrocinado da televisão. “A TV só começou a criar algumas formas com o surgimento da Globo”, explica
Em 1951, o Brasil passou a adotar os moldes americanos de publicidade pelas mãos das agências J.W.Thompson (hoje JWT) e McCann Erickson (W/McCann). “A propaganda brasileira deve muito à TV”, conta Washington Olivetto, chairman da W/McCann. “Minha infância pega o inicio da propaganda brasileira já criativa”, lembra ele, que completa dizendo que a TV e a propaganda se misturam: “por ter patamares e por ter qualidades bastante altos, a propaganda, na verdade, entra no contexto televisivo”.
No começo, a televisão era tão ligada à publicidade que os programas chegavam a se confundir com os anúncios. Dias comenta que, entre as décadas de 1960 e 1970, “o conteúdo era tão bom que os comerciais competiam com a TV. E para que os comerciais fossem veiculados tinham que ser muito bons”. Isso, segundo ele, “forçou a propaganda [brasileira] a ser uma das melhores do mundo”, fato comprovado pela ascensão do país em Cannes naquela época.
“Você sai de uma propaganda, no inicio, que era feita dentro das emissoras. E o Brasil atinge seu auge criativo em 1970 e 1980, quando figura entre as melhores do mundo”, diz Olivetto. “Mas é um ciclo que se fecha, e não é só no Brasil que isso acontece, agora está todo mundo em busca de uma revitalização criativa, e isso vai acontecer”, comenta o publicitário em referência ao que chamou de “momento de baixa qualidade criativa” que, segundo ele, representa o momento atual - mas que não é uma tendência. “Hoje o que está acontecendo é que você tem muita coisa na forma para esconder a falta de conteúdo”, explica.
Olivetto comenta que o modelo de 30 segundos, adotado atualmente, não deveria ser visto como um impedimento à criatividade. “A disciplina negocial da grade não atrapalha em nada a quem tem talento”, afirma. “No fundo, a história de que a grade é impedimento é uma desculpa para quem não tem talento.”
Mas, se em 1950, quatro empresas foram responsáveis pela entrada de uma tecnologia no país, esse modelo de patrocínio seria possível nos dias de hoje? “Certamente”, diz Larragoiti Lucas, “mas me parece difícil o lançamento de uma tecnologia tão inovadora quanto a televisão”. “A TV tem uma história maravilhosa. É o veículo mais poderoso e possui um papel fundamental”, afirma Dias. “É quase um estado cultural.”
Sessenta anos depois, a TV se alinha com a internet numa era em que, segundo Dias, “os meios se definem mais pelo conteúdo do que pelo suporte”. “E só agora você tem tecnologia para isso”, diz ele, que finaliza: “rádio na TV, jornal na internet, TV no celular, revista na TV, jornal no iPad. Hoje importa é o conteúdo”.
E no futuro, o que nos aguarda? “O que vai acontecer é todos os veículos se interligarem”, sentencia Olivetto.
Fonte: Adnews por Leonardo Pereira e Marcelo Gripa. Colaborou Nathália Carvalho




sexta-feira, 24 de setembro de 2010

CAMPANHA PUBLICITÁRIA CITYBANK - REFLITA

Crie filhos em vez de herdeiros.
Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete.
Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela. 
Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama.
Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas.
Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho? Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos.
Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas… e quem sabe assim você seja promovido a melhor pai do mundo!
Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

10 slogans toscos além de Tiririca

Se na propaganda um bom slogan faz a diferença, porque não seria assim na campanha eleitoral? Com esse lema, candidatos se valem de piada, trocadilhos e recursos de linguagem para brincar com a proposta política.Liderada pelo palhaço Tirica e seu já famoso slogan "Pior do que tá não fica". a propaganda política tem sido marcada por outros slogans esdrúxulos. Longe dos holofotes direcionados aos principais candidatos, a maioria chama atenção para atrair.Abaixo, confira lista com dez slogans, levantados pelo jornal Folha de S.Paulo (disponível somente para assinantes), que mexem com o smais variados sentidos ao buscar votos:

"Não seja morto, seja vivo. Vim buscar seu voto, não você". Representante do PR-DFAna Cristina Neves é conhecida como a "Gordinha do Rabecão" e busca ser deputada distrital.
"Uma puta deputada". Candidata a deputada Federal, Gabriela Leite foi prostituta entre as décadas de 70 e 90 e pede votos pelo PV-RJ.
"Vote com prazer. 19...69". Outro apelo sexual, o slogan é de Cameron Brasil, candidata a deputada federal pelo PTN-SP.
"Valdeir Do Gesso, construindo com você".  Valdeir, candidato a deputado distrital pelo PT do B-DF.
"Agulhando a corrupção por você". Ronaldo Esper, candidato a deputado federal pelo PTC-SP.
"Não vote em branco, vote no preto". Paulo Perninha, candidato a deputado estadual pelo PHS -RN
"Bota um legal na Câmara Federal". Mariana Marques, candidata a deputada federal pelo PDT-SC, defensora da legalização da maconha.
"Um a mais tanto faz". Na linha de Tiririca, essa é a aposta do Palhaço Duda Show, candidato a deputado federal pelo PTC-SP
"Plante essa ideia, Cebolinha Assembleia". José Cornélio de Oliveira Jr, ou Cebolinha, candidato a deputado estadual pelo PV-AC em prol da sustentabilidade.
"Não vote em branco, vote em Neguin", candidato a deputado distrital pelo PRTB-DF

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Pela 11ª vez, Coca-Cola é a marca mais valiosa do mundo


O Interbrand divulgou na última quarta-feira (15) seu ranking anual com as 100 “Melhores Marcas Mundiais”. No topo há 11 anos (desde que começou o levantamento), a Coca-Cola foi avaliada em US$ 70,4 bilhões. E na sequência aparecem três empresas de tecnologia: IBM, Microsoft e Google – cujos valores de marca valem, respectivamente, US$ 64,7 bi, US$ 60,8 bi e US$ 43,5 bi.
O top 10 mistura mais empresas de tecnologia aos setores alimentício e de mídia. Depois do Google vem a GE (US$ 42,8 bi), seguida por McDonald’s (US$ 33,7 bi), Intel (US$ 32 bi), Nokia (US$ 29,4 bi), Disney (US$ 28,7 bi) e, por último, a HP, avaliada em US$ 26,8 bilhões.
Nenhuma empresa brasileira figura na lista, que também informa o quanto ganhou ou perdeu cada marca. Quem teve o salto mais alto entre 2009 e 2010 foi justamente uma empresa de tecnologia, a Apple, com crescimento de 37%. Steve Jobs foi seguido de perto pelo Google, que subiu 36%, e pela BlackBerry, com alta de 32%.
No quesito crescimento, o setor que destacou foi a internet, com três empresas no top 10 – além do Google entraram Amazon (23%) e Ebay (15%). Já a outra extremidade mostra a Harley Davidson como a que mais perdeu no último ano, a empresa teve decréscimo de 24% entre 2009 e 2010. Mas marcas que constam no topo em questão de valor de marca também aparecem entre as 10 que mais perderam, como Nokia (-15%) e GE (-10%).
As dez marcas mais valiosas: As que mais ganharam: 
Coca-Cola: US$ 70,4 bilhões Apple37%
IBM: US$ 64,7 bilhões Google36%
Microsoft: US$ 60,8 bilhões BlackBerry32%
Google: US$ 43,5 bilhões J.P. Morgan29%
GE: US$ 42,8 bilhões Allianz28%
McDonald´s: US$ 33,5 bilhões   
Intel: US$ 32 bilhões As que mais perderam: 
Nokia: US$ 29,4 bilhões Harley Davidson-24%
Disney: US$ 28,7 bilhões Toyota-16%
HP: US$ 26,8 bilhões Nokia-15%
  Dell-14%
  Citi-13%
Fonte: Redação Adnews

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

PhotoBomb: A nova ferramenta do Photoshop [Paródia]

Photoshop CS5 faz até chorar, de emoção”. O tal do Content-Aware Fill demonstrado no vídeo causou comoção geral, descrença, 1 zilhão de retweets, e zaz.

O College Humor (sempre eles) demorou, mas tirou um sarro apresentando a sua própria ferramenta: Photoshop PhotoBomb.

É uma nova “função” do software da Adobe, voltada exclusivamente para você arruinar as fotos dos outros. Não fique por aí correndo risco de aparecer atrás de gente tirando foto e, de repente, nem ficar tão bom assim. Agora você pode selecionar o nível “qual escroto você vai ser”.
Certamente, mais uma ferramenta da qual o mundo não pode viver sem.

Fonte:http://www.brainstorm9.com.br/diversos/photoshop-cs5-faz-ate-chorar-de-emocao/

Campanha Mc Donalds (Batatinha quando nasce…)

Da TBWA da Suiça para McDonald’s.


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Veja os 10 virais com mais audiência da internet



Há pouco mais de cinco anos, o Youtube foi terreno para a criação de um novo gênero de publicidade, o qual teve destaque entre os diversos vídeos já existentes, por conseguirem entreter o suficiente para ganharem divulgação por toda a internet.
São os chamados vídeos "virais", anúncios superdimensionados de TV, vídeos publicitários ou apenas simples comerciais de determinada marca, mas que conseguiram um marco: 100 milhões de visualizações até agora. A informação é do Advertising Age. Geralmente eles vêm sem qualquer exposição significativa na TV. É publicidade que consegue entreter. E faz pensar: quais são os vídeos virais mais assistidos de todos os tempos?
A pergunta foi direcionada à "Visible Measures", empresa de pesquisa e a resposta surpreendeu. A campanha viral número 1 é um "hit" esquecido, nem sempre presente no top 10 semanal do "Ad Ages Viral Chart", e não está relacionado a nenhuma grande marca ou agência criativa. Pelo contrário, é um vídeo divertido que sempre proporciona risadas.
O anunciante do viral número 1 de todos os tempos é a Blendtec, cuja série "Will It Blend" está presente na internet há quatro anos, acumulando 134,2 milhões de visualizações. O segredo? A marca descobriu o que funciona e não mudou mais. Cada um dos mais de 120 clipes originais tem a mesma música "kitsch", as mesmas tags, variações do mesmo truque e o mesmo responsável, o diretor executivo da Blendtec, Tom Dickson.
Além da Blendtec, Evian e Pepsi, a lista inclui duas campanhas da Old Spice (incluindo a recém-famosa "Your Man" Isaiah Mustafa), o projeto "Natal" da Microsoft, "Evolution" da Dove, o "Gymhana Two" da DC Shoes, e "T-Mobile Dance". Embora nossa lista pare no número 10, devemos menções honrosas à Nike, que detém o número 11 pela campanha "Write the Future", assim como os números 12 e 13 pelos recentes virais estrelando Kobe Bryant e Ronaldinho.
http://www.youtube.com/watch?v=VOsS-YjJrXM&feature=player_embedded#!
http://www.youtube.com/watch?v=Ox-BBmFouZ8&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=9pIBVUBhDR8&feature=player_embedded

ANIMAIS PICHADOS


“Até onde vamos chegar antes de começar a respeitar o planeta?” Da Ogilvy, França, para WWF.